A vergonha (não) tem limites...
Quer o Partido Socialista, negociar o apoio do PSD para a criação da figura de "procurador especial" atirando para cima da mesa a reabertura do "Caso Camarate".
O PS, através do seu coordenador para os assuntos constitucionais, Ricardo Rodrigues, afirma mesmo (passo a citar) "Se não houver acordo, o assunto é encerrado".
Nunca, em 30 anos de democracia tal se viu. O desplante e a arrogância da maioria absoluta PS, jamais poderá arrogar-se do direito de negociar seja o que for, em assuntos de matéria criminal com altas figuras do Estado.
Nem o PS, nem ninguém.
Deveria ser um dever do Estado português apurar toda a verdade sobre o "caso Camarate", e nunca utilizá-la como moeda de troca em questões de mercearia politica, como vergonhosamente o esta a fazer.
O argumento da prescrição, dentro da rigidez dos prazos legais, é válido. Sabemos disso. Mas cabe à justiça a aos agentes politicos encontrarem uma solução de flexibilidade dentro da rigidez aplicável aos assuntos de matéria legal.
Especialmente quando se tratam de assuntos de interesse nacional e do Estado portugues.
É uma vergonha!
Não sinto, e provavelmente nunca sentirei a falta do Dr. Francisco Sá Carneiro. Não convivi com as suas politicas, nem assisti ao seu percurso. Nasci depois da sua morte.
Contudo, não deixa de ser impensável que a morte de um 1º Ministro ( e de um Ministro da Defesa) escape impune aos olhos da lei, dos governantes, dos portugueses.
Negociar, seja com quem for, assuntos desta natureza, é reflexo do caracter fraco e vergonhoso de quem a propõe.
Como não há futuro sem memória, pode ser que um dia, também nós nos esqueçamos de José Socrates.
O PS, através do seu coordenador para os assuntos constitucionais, Ricardo Rodrigues, afirma mesmo (passo a citar) "Se não houver acordo, o assunto é encerrado".
Nunca, em 30 anos de democracia tal se viu. O desplante e a arrogância da maioria absoluta PS, jamais poderá arrogar-se do direito de negociar seja o que for, em assuntos de matéria criminal com altas figuras do Estado.
Nem o PS, nem ninguém.
Deveria ser um dever do Estado português apurar toda a verdade sobre o "caso Camarate", e nunca utilizá-la como moeda de troca em questões de mercearia politica, como vergonhosamente o esta a fazer.
O argumento da prescrição, dentro da rigidez dos prazos legais, é válido. Sabemos disso. Mas cabe à justiça a aos agentes politicos encontrarem uma solução de flexibilidade dentro da rigidez aplicável aos assuntos de matéria legal.
Especialmente quando se tratam de assuntos de interesse nacional e do Estado portugues.
É uma vergonha!
Não sinto, e provavelmente nunca sentirei a falta do Dr. Francisco Sá Carneiro. Não convivi com as suas politicas, nem assisti ao seu percurso. Nasci depois da sua morte.
Contudo, não deixa de ser impensável que a morte de um 1º Ministro ( e de um Ministro da Defesa) escape impune aos olhos da lei, dos governantes, dos portugueses.
Negociar, seja com quem for, assuntos desta natureza, é reflexo do caracter fraco e vergonhoso de quem a propõe.
Como não há futuro sem memória, pode ser que um dia, também nós nos esqueçamos de José Socrates.
1 Comments:
Caro Sérgio,
José quê?
Falando a sério, acho inimaginável e ignóbil, essa tentativa de negociar uma causa tão importante como é a reabertura do processo e a descoberta da Verdade sobre quem matou Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa.
Só mesmo a arrogância de um partido que tem como secretário-geral esse senhor é que permite tal coisa!
By Anónimo, at 2:57 da manhã
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